Nas últimas
décadas, um dos assuntos mais estudados sobre o cérebro humano é a memória,
suas características e seu funcionamento. Apesar de haver mistérios ainda
indecifráveis sobre o corpo humano, com o avanço da ciência muito se tem
descoberto desde então.
Porém, existem
conhecimentos sobre a memória já difundidos há tempos, desenvolvidos antes
mesmo do avanço da ciência contemporânea. Um deles é a noção de que a memória
exerce um papel fundamental, senão o mais importante, na formação de cada
pessoa, no seu modo de ser, pensar e agir. O processo de aprendizado, tanto
intelectual quanto moral, só é possível através da retenção de informações de
uma determinada situação, e no posterior acesso a essas informações, quando um
novo ocorrido, parecido com o anterior, exigir. Sem o ato constante de
aprender, torna-se impossível realizar as mais diversas tarefas, e até mesmo a
sobrevivência do indivíduo fica ameaçada.
Contudo, a
memória não tem uma importância unicamente pessoal, mas também coletiva. Todas
as experiências do indivíduo estão inseridas dentro de um contexto histórico,
social e cultural. As tradições, que garantem a singularidade de uma sociedade,
só permanecem vivas porque estão interiorizadas nos seus indivíduos e são
passadas de geração a geração. Logo, sem a memória humana, não se perde apenas
a individualidade, mas também toda a riqueza cultural da sociedade construída
até então.
Portanto, é de
extrema importância a valorização e a conservação da memória, tanto a
individual quanto a coletiva. Para esta finalidade, o recomendável é o
indivíduo exercitar sempre a sua capacidade intelectual, além de manter uma
vida saudável e equilibrada. E também é importante haver uma conscientização
sobre a riqueza do patrimônio cultural da sociedade, respeitando-o e perpetuando-o
às próximas gerações.
Texto de Ana
Raquel P. Mangili.
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